Salve a malandragem !!!

Malandro Camisa Listrada

Salve a malandragem!

Malandragem?!
Quando lhe chamam de malandro, logo pensamos de uma forma pejorativa, ou seja, naquele que engana, rouba, etc.

A grande maioria direciona para o cenário ruim, mas quando falamos da linha de Malandros dentro da Umbanda não entendemos direito o que acontece, mas sentimos conforto, satisfação e segurança.

Em um trabalho mediunico, no grupo espirita que pertenço, um malandro chamado camisa listrada, malandro que trabalha comigo, disse a uma mulher que estava no local : Minha amiga, você é uma malandra igual a min !

A mulher é claro, se espantou levanto o termo para o lado pejorativo, ela perguntou meio sem jeito:

“O que é ser Malandro? Como assim ?!”

Mas ele nao ficou disconcertado perante o espanto dela, e sem mais demora respondeu em um tom de ensinamento e ao mesmo tempo de graça…

Ӄ majestade!

Questionamento complexo, mas tentarei esclarecer a nossa essência e entenderá que ser Malandro é muito fácil.”

Ser Malandro ou viver a Malandragem nada mais é do que:

•Respeitar a sua Vida e a dos outros.
•Gingar conforme a música.
•Ter a mesma flexibilidade de um bambu em dias de vendavais, onde enverga, mas não quebra.
•Respeitar seus limites, onde cada passo dado deve ser bem analisado.
•Ser o responsável pelos seus atos.
•Ter tudo e não ser dono de nada.
•Valorizar tudo o que conquistar e ainda mais o que ganhar.
•Saber dizer o SIM, NÃO, TALVEZ e principalmente QUEM SABE?
•Não achar que sabe tudo, mas conhecer aquele que SABE.
•Reconhecer seus verdadeiros amigos e principalmente os seus inimigos.
•Enxergar um futuro promissor reconhecendo os fracassos do passado
•Saber RIR de verdade, com gosto e com vontade.
•Aproveitar cada instante que a vida lhe dá.
•Ter honestidade no olhar, sinceridade em suas palavras e amar com o coração.
Resumindo majestade, ser Malandro nada mais é do que saber VIVER.

VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ!

CABOCLO PENA BRANCA – O IRMÃO UNIVERSAL

Cacique Pena Branca

Cacique Pena Branca

Em 1929, o poderoso cacique Pena Branca, líder dos índios Yaqui do México, liderou uma revolta contra a opressão e a injustiça que vitimavam o seu povo. Desde este momento, nas terras americanas, o mito desta grande entidade nasceu. Pena Branca é hoje um símbolo de liberdade, autenticidade e fraternidade.

Entrando em contato com muitos irmãos de cultos afro-indígenas do México, Caribe e Estados Unidos, fiz esta pergunta a mim mesmo:

-“Será nosso Caboclo Pena Branca, esta mesma entidade ou um representante dela?”

Certa vez perguntei ao irmão Alberto Salinas, curandeiro e médium de uma tradição espiritualista mexicana, quais as principais entidades que incorporavam em seu templo. O primeiro nome que ouvi foi: Pena Branca. Em seguida comentei que no Brasil, também incorporava um índio do mesmo nome. Ele não se surpreendeu e disse que outros “penas” também frequentavam suas sessão de cura, nada impedindo que fossem as mesmas entidades.

Longe dali, no Caribe, existe uma religião chamada de Vinte e Uma Divisões (ou Vinte e Uma Linhas) que é muito parecida com a nossa amada Umbanda Nos terreiros deste culto, trabalham destemidos espíritos de índios, pretos velhos, exús, (ali chamados de candelos) e outros espíritos familiares. Na linha de Índio Bravo, uma das Vinte e Uma Linhas, encontramos também nosso velho amigo: Pena Branca!

Ali ele baixa firme e elegante, dando brados e vivas imponentes. Com ele, também incorporam Águia Branca, Índio da Paz e outros “penas”: Pena Azul, Pena Negra, Pena Amarela, etc. Coincidência? Nos Estados sulistas dos Estados Unidos, existem algumas igrejas espíritas…coisa bem diferente, pois por fora parece um templo evangélico e por dentro um terreiro. Os Pastores são médiuns e bem íntimos com as manifestações do Mundo Invisível.

O espírito principal que chefia estas igrejas, às vezes chamadas de Igrejas Espiritualistas Africanas, é o Chefe Índio Falcão Negro.

Quando o Chefe Falcão se manifesta, ele puxa outros companheiros das aldeias do astral, como Nuvem Vermelha, Águia Negra (nomes de chefes indígenas que existiram) e entre eles está: Pena Branca! Mais coincidência?

Algumas fraternidades esotéricas americanas, que cultuam os Mestres Ascencionados como Saint Germain, El Morya e outros bem conhecidos da Nova Era, conhecem um belo Mestre Curador. Ele aparece como um índio banhado em branca e luminosa luz, dando sábios conselhos e mensagens Seu nome? Mestre Pena Branca. Olha ele aqui de novo…

Em algumas ilhas do Caribe existe um culto chamado Obeah, de origem africana. Dentro dele são celebrados os mistérios dos espíritos de origem indígena taino, etnia local. Existem muitas entidades indígenas, a maioria com comportamento muito arredio e nomes de animais, como cobra Verde, Pantera Negra, Jaguar Dourado e etc…

Quando incorpora a falange do Povo Alado, simbolizada pelos pássaros e morcegos, um deles tem destaque especial. Este espírito se apresenta sério, compenetrado, usa tabaco fortíssimo e uma pena branca na cabeça. Como é chamado? Índio Pena Branca. Pois, então, novamente o encontramos.

Na Venezuela existe um culto belíssimo, semelhante em tudo com a Umbanda de nossa terra. Tem caboclo, preto velho, exú, marinheiro, Orixás e tudo de bom. É a tradição de Maria Lionza, a Rainha Mãe da Natureza. Na linha Índia, comandada pelo famoso espírito do Cacique Gaicaipuro, incorporam centenas de caboclos venezuelanos e americanos. Eles trabalham com pembas, bebidas diversas, água, cocares, maracás e todo o aparato ameríndio. Chegam bradando e saudando o povo, que procura semanalmente as irmandades em busca de alívio, socorro material e espiritual.

Certo dia, em Bonaire, uma ilhazinha perto da Venezuela, eu participava de um culto de Lionza, e perto do congá estava um rapaz incorporado com um caboclo. Atento, o índio ouvia pacientemente uma velha senhora e a limpava com um maço de ervas perfumadas. A senhora chorava muito e tremia. No final da sessão, o semblante dela havia mudado. Feliz, ela sentou-se no banco da assistência e orava agradecida.

Curioso, eu me aproximei e perguntei

o nome da entidade que a atendeu. A velha irmã respondeu com reverência. Adivinhem o nome do caboclo. Ele mesmo, o grande índio Pena Branca!

O tempo passou e a pergunta ainda batia dentro da minha cabeça. Será que é o mesmo Pena Branca? Terá esse caboclo conhecido da Umbanda viajado tanto assim? Afinal, ele é mexicano, americano ou brasileiro? Quem afinal, nasceu primeiro, o Pena Branca daqui ou de lá? Inquietações de um pesquisador, pois os afilhados e médiuns de Pena Branca não ficam, creio eu, tão preocupados com a sua origem.

Uma bela noite, em um modesto e tranquilo terreiro umbandista do interior paulista, acontecia uma gira de caboclos.

A líder do terreiro abriu o trabalho e incorporou. Seu Pena Branca estava em terra, em todo o seu esplendor e força.

Fiquei atento, lembrei-me do Caribe e pensava em tudo isso que agora escrevo aqui. O caboclo Pena Branca riscou seu ponto, pediu um charuto, deu algumas ordens ao cambono e olhou para onde eu estava. Senti uma estranha energia percorrer minha espinha. Ele continuou olhando e acenou. Me levantei e acenei de volta.

Foi então que ele falou:

-Filho, era eu, lembra? Tem aí um maço de ervas bem cheiroso para mim?

Salve seu Pena Branca!

argolas dos orixas

argolas dos orixas

Atualizado (boiadeiros)

O link sobre os boiadeiros foi atualizado, confiram

Olá !!!!

Ótimo dia a todos…

Que a luz do grande pai caia sobre todos nós….

Nossa página no momento está em construção, logo, teremos todos os links  em funcionamento…

abraços e muita luz…..Axé!

Fábio  Godoy” – administrador do site

Foto do mês (template) : Cácique pena branca